Aprovada a instituição da Associação GigaCandanga
Mudança confere autonomia à rede, que passa a ter estatuto próprio. Ato traz mais possibilidades para ações de pesquisa e inovação na UnB
A parceria entre a Universidade de Brasília e a Rede GigaCandanga, que tem se fortalecido nos últimos tempos, avançou um pouco mais nesta quinta-feira (24). O auditório do Centro de Informática (CPD) recebeu a assembleia que instituiu Associação GigaCandanga. Entre outras providências, a medida altera a condição da rede, dando a ela autonomia, validando estatuto próprio e referendando a escolha de membros institucionais e efetivos. Até então, a GigaCandanga integrava a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP).
Presidente do comitê gestor da Rede GigaCandanga há anos, o professor do Departamento de Matemática (MAT) Leonardo Lazarte foi escolhido como primeiro diretor-geral da associação. Lazarte atua na rede desde seu início e é um dos responsáveis pela condição de membro nato da Universidade de Brasília na associação. “A conectividade proporcionada pela GigaCandanga é muito importante, e a UnB enxergou isso desde cedo. Com os próximos passos, passaremos a oferecer não somente conexão de alta velocidade, mas espaço para armazenamento e processamento de dados na nuvem”, garante.
A GigaCandanga oferece redes voltadas para integração entre instituições de pesquisa e educação superior, por meio de infraestrutura baseada em cabos de fibra ótica. Já está instalado, ao lado do CPD, um contêiner que será responsável por oferecer mais estabilidade à rede da Universidade e que irá possibilitar o aumento do espaço de armazenamento da instituição. “Basta que as unidades interessadas solicitem a utilização. Como a associação não tem fins lucrativos, isso diminui a burocracia dos procedimentos”, acrescenta Lazarte. A ideia é que o campus Darcy Ribeiro abrigue ao menos três contêineres com essa finalidade.
Há previsão de que, em até dois meses, a Associação GigaCandanga passe a operar no Centro Interdisciplinar de Estudos em Transportes (Ceftru). A expectativa da decana de Pesquisa e Inovação da UnB, Maria Emàlia Walter, é que a realocação física gere benefícios à parceria. “Com essa mudança, poderemos facilitar projetos de pesquisa e inovação, principalmente a possibilidade de projetos de pesquisa aplicada, por meio do uso da rede de alta velocidade e gestão de informações”, disse.